top of page

 

 

Exercício anti-aging

 

A importância da actividade física para a saúde mental

 

Experimente o seguinte exercício: apoie-se num só pé e, quando se sentir equilibrada, feche os olhos e conte devagar até 30. «Parece algo bastante simples, no entanto, 90 por cento das pessoas com mais de 45 anos não conseguirão fazê-lo – os neurónios que controlam os sistemas proprioceptivo e quinestésico [que controlam a consciência corporal e o equilíbrio] já não funcionam», diz Michael Colgan, investigador de renome na área do envelhecimento.

Na verdade, segundo o especialista, o declínio cerebral começa muito cedo, aos 25 anos, e embora o quadro pareça alarmista, «através de exercícios físicos específicos é possível regenerar as células perdidas».

Ao processo de formação de novos neurónios dá-se o nome de neurogénese. «Nos últimos dez anos inúmeros estudos têm demonstrado que esse processo ocorre no cérebro humano», afirma Michael Colgan, bioquímico e fisiologista da nutrição que conta que estar a «trabalhar com casos de danos cerebrais ligeiros para tentar reconstruir os seus cérebros, através de um programa específico, que inclui uma dieta, exercício físico e um software de aprendizagem».

Não é só o cérebro que beneficia com a prática de exercício físico, como refere Michael Colgan «há três milhões de anos desenvolvemo-nos enquanto criaturas activas e há cerca de 100 anos tornámo-nos sedentários, mas o nosso código genético não mudou. Portanto, quando nos tornamos inactivos mais de mil sistemas começam a falhar. Se não fizer exercício físico diariamente, o seu coração e outras partes do sistema cardiovascular começam a morrer.

A única maneira de manter o coração saudável consiste em fazer exercícios que aumentem a frequência cardíaca e respiratória e que ponham o sangue a circular mais rapidamente, pois é essa a sua função», alerta o especialista

bottom of page