PREVENÇAO ALIMENTAR NO ANTI-AGING
Cereal killer
Restringir o valor calórico da dieta, a primeira coisa a eliminar da alimentação diária é a chamada junk food (doces, refrigerantes), seguida dos cereais. Estes fornecem muita energia e poucos nutrientes, comparados com os vegetais, a fruta e a carne, (geralmente não há efeitos visíveis ao mudar de cereais refinados para integrais, mas se preferir a fruta em vez do pão terá um maior efeito).
Os suplementos
Os estudos científicos sugerem que as deficiências nutricionais não são a principal causa das doenças ocidentais, existe alguma especulação acerca dos benefícios dos suplementos mas até agora não temos boas provas de que são importantes.
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«Foram realizadas várias experiências aleatórias em que o aumento do consumo de suplementos com vitaminas e minerais comparado com um placebo não registou benefícios. Suspeito que os efeitos negativos da comida, como substâncias tóxicas, são mais importantes do que a falta de nutrientes saudáveis».
Boas e más gorduras
Também Artemis Simopoulos, presidente do Center for Nutrition, Genetics & Health, se tem dedicado aos aspectos evolucionistas da nutrição humana e, em especial, ao consumo de ácidos gordos. Na sua pesquisa constatou que, «ao longo da evolução humana, o rácio entre o consumo de ácidos gordos ómega 6/ ómega 3 era de 1/1.
Actualmente, nas sociedades ocidentais é de 16/1». Uma situação que, segundo a endocrinologista, conduz ao «aumento do stress oxidativo e da inflamação, ao endurecimento das plaquetas e ao aumento da obesidade, incrementando o risco de doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes, obesidade e de certos tipos de cancro»
Corrigir os erros
Apesar do actual desequlíbrio entre a ingestão de gorduras benéficas e mais prejudiciais, é possível mudar este cenário. «É fácil reverter o rácio ómega 6/ómega 3 através da alimentação», aconselha Artemis Simopoulos
Para tal, refere o especialista, só precisa de diminuir o consumo da carne e dos óleos vegetais (girassol, milho e soja), ricos em ómega 6 (ou ácido linoleico) e aumentar o consumo de vegetais de folha verde, peixes gordos, como o salmão, e preferir o uso de azeite e óleo de canola, ricos em ómega 3 (ou ácido alfalinoleico)».
Alimentar a longevidade
Para uma vida longa e saudável a endocrinologista recomenda ainda: «coma pelo menos sete doses de fruta e vegetais por dia, de forma a obter antioxidantes e fibra em abundância; coma mais peixe e menos carne e mantenha o peso normal, comendo menos e exercitando-se mais.»
Quanto aos principais erros cometidos actualmente inclui: «Os excessos alimentares, a par de uma vida sedentária; o aumento do consumo de hidratos de carbono simples, como a farinha refinada e o açúcar; o consumo excessivo de gordura saturada e de sal».